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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Participação Especial - Sétimo Artigo


Os Signos e o Amor

Uma das questões que mais aparecem nas correspondências que recebo é: “Será que tal signo combina com o meu?” ou então: “Sou de Touro. Qual signo combina com o meu?” ou ainda “Meu marido é de tal signo e eu de tal outro. Será que eles combinam,  ou então, o que há de errado com eles?:” Geralmente quem faz estas perguntas são as mulheres, principalmente as mocinhas, sempre pensando em relacionamento amoroso. Para que eu possa responder satisfatoriamente a elas, vamos primeiramente entender o que são signos.
Para os antigos caldeus, os doze signos do zodíaco eram considerados como portais  pelos quais fluía o poder criativo do Sol, necessário para a existência de qualquer organismo na terra, de qualquer “microcosmo”. Este poder criativo do Sol transmitia doze “dons” à humanidade, qualidades básicas que derramava sobre ela. Ora, essas qualidades são, todas elas, necessárias para o bom desenvolvimento da personalidade e para a eficiente reação aos desafios propostos pela existência. Então, cada ser humano carrega em si um zodíaco inteiro, pois cada signo tem uma função específica, uma lição que devemos aprender para evoluirmos adequadamente. No entanto, algumas destas qualidades, destes modos de reagir às exigências da vida sobre a Terra predominam. É esse predomínio que determina o tipo zodiacal a que o indivíduo pertence, de acordo com seu momento de nascimento.  
Então, se temos todos os signos em nós, não cabe dizer que não combinam ou perguntar qual signo combina com o nosso. Cada signo é uma importante qualidade para o nosso desenvolvimento e durante a vida viveremos as experiências de todos eles, com maior ou menor intensidade. Quanto mais inteiro, mais independente, mais individualizado for o ser humano, mais estas energias estarão a sua disposição de maneira consciente.
É claro, no entanto, que há signos que reúnem características em comum com outros. Por exemplo: os signos de terra (Touro, Virgem e Capricórnio) e de água (Câncer, Escorpião e Peixes) são mais passivos, mais introvertidos, mais Yin, para usar uma linguagem de energia. Os de fogo (Áries, Leão e Sagitário) e os de ar (Gêmeos, Libra e Aquário) são mais ativos, mais extrovertidos, mais Yang. Então, poderíamos dizer que terra combina com água e fogo com ar? Combina de que jeito? Qual o critério a ser usado? Introversão e extroversão? Mas isso não é tudo numa relação amorosa.
Então, talvez fosse a necessidade de segurança pedida pelos signos fixos. Aí teríamos que juntar Touro com Leão (terra e fogo) ou Escorpião com Aquário (água e ar) ou ainda as outras combinações possíveis de Aquário e Leão e Touro com Escorpião. Ou então, combinar entre si os signos mutáveis (Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes), voltados para o amor, os relacionamentos, ou os cardeais (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio, voltados para a ação, para novos começos. Ou ainda poderíamos combinar Áries com Peixes, signos que se ocupam com o Eu e Virgem e Libra, signos voltados para o Outro. Todas essas seriam combinações por semelhanças e poderíamos fazer ainda muitas outras por diferenças, para quem gosta de emoções fortes num relacionamento. Isto para nem se referir à posição dos planetas por casa, por hemisfério, por quadrantes e todos os outros et coeteras que a Astrologia comporta.
Então, o que pretendemos avaliar numa relação? Quando alguém me faz essa pergunta, não sei o que responder porque não sei o que esta pessoa espera de um encontro amoroso. Acho enfim que a pergunta está mal formulada. A pergunta deveria ser: Será que estou disposto(a) a trabalhar sobre mim mesmo(a), reconhecer meus erros, minhas dificuldades, meus bloqueios, mas também toda minha potencialidade de amar e ser amado? Aí então, todos os signos vão combinar uns com os outros e o que realmente se quer de uma relação – a felicidade – estará pronta para ser colhida como um fruto perfeito e saboroso. 
Assim, tratando-se de relacionamento, o que realmente importa não são os signos em si, mas saber que os contatos humanos oferecem desafios constantes que devem ser vivenciados e resolvidos. O Mapa como um todo, e não apenas o signo solar, dá uma indicação das energias trocadas, ou não, pelos parceiros e dos esforços de crescimento que devem ser feitos para manter, conservar e fazer desabrochar o amor. No final das contas, só o empenho pessoal, o comprometimento com a própria felicidade e com a felicidade do outro, a responsabilidade pela relação é que podem garantir o sucesso do relacionamento.

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                                                           Maria Regina Martins de Assis   

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Participação Especial - Sexto Artigo


A influência  dos planetas em nossa vida

Uma das perguntas mais frequentes que me fazem, depois do interesse pelos relacionamentos, refere-se à possível influência dos planetas em nossas vidas, no nosso destino. “Será que há um planeta que possa me ajudar?” “Que planeta está passando por minha vida que está tudo virado?” “Até quando vai durar esta situação? Dá para você ver que planeta está me influenciando?” “Tem um planeta bonzinho que possa modificar estas minhas dificuldades?” Estas perguntas são feitas muitas vezes em tom de brincadeira, mas outras vezes seriamente, refletindo uma certa ansiedade de  imaginar-se preso a um destino, a uma fatalidade da qual não se pode escapar.

Não podemos neste curto espaço discutir uma questão tão profunda como esta, e na verdade, nem todos astrólogos concordam inteiramente sobre ela. Os atuais conhecimentos humanos não nos permitem ter uma visão segura de como acontece essa ligação dos homens com o sistema planetário e seria perda de tempo tentar dar uma explicação lógica a ela. Uma historinha tirada do segundo número da revista Mantras pode colocar melhor a nossa posição diante de um fato que existe, que é observável, mas cuja extensão ainda não podemos compreender na totalidade. Conta que um repórter perguntou ao músico John Cage se ele acreditava em Astrologia e ele bem humorado respondeu: “Como é que você quer que eu corte a ligação que os homens têm com os astros? Com uma faca?” Ou seja: esta ligação é tão óbvia que não dá nem para pensar que possa ser de outra maneira e ponto final!
No entanto, acreditar que os planetas têm poderes absolutos sobre nós é estar à mercê dos acontecimentos, como um cata-vento ou uma biruta que vai na direção em que o vento sopra. É não querer tomar as rédeas do nosso destino, entregar-se passivamente, sem opção de escolha diante dos acontecimentos do mundo externo. Mesmo em situações extremas, como uma guerra, um conflito armado, um desastre econômico ou ambiental, uma doença, uma perda dolorosa, sobra-nos a possibilidade de vivermos conscientemente o processo, buscando-lhe o significado (função de Júpiter) e aprendendo com ele. Para isso, duas coisas são de fundamental importância: o despertar da consciência e o exercício da vontade (funções do Sol). Todas as linhas da psicologia têm como certo que só poderemos resolver os nossos problemas se eles estiverem acessíveis à consciência. Se permanecerem inconscientes, tornam-se um constante motivo de infelicidade, tanto para nós como para os outros. Só podemos mudar o que conhecemos, o que somos capazes de enxergar. E aí para mudar, precisamos querer mudar, lançar mão de uma  vontade forte e decidida (Sol) que nos porá em ação (Marte). Deste modo, e só deste, poderemos escapar das forças que agem dentro de nós, sejam elas de que espécie forem consideradas, planetárias ou não.
Nesta procura de autoconhecimento Astrologia pode ajudar e muito. Nesta relação perfeita entre o ser humano e o Universo, ela pode revelar as forças que agem dentro de nós, não só forças planetárias, mas também forças psíquicas das quais podemos, ou não, estar conscientes.
Os símbolos astrológicos representam energias que se expressam através de nossas atividades diárias, dependendo das relações dos planetas entre si e da sua localização  por signo e por casa. Pode-se então perceber os fatores condicionantes que vivemos na infância que podem ter reprimido certos traços considerados “indesejáveis” pela sociedade, ou desestimulado o desenvolvimento de outros, simplesmente porque não foram vistos que estavam ali. Outro fator importante é tomarmos conhecimento de nossa motivação básica diante da vida, a estrutura de nossa consciência, interesses próprios e legítimos, não modificados pelo meio e pela educação. É o nível mais profundo do ser humano, vivido o mais das vezes de forma inconsciente e automática. Em função de como nos esforcemos por realizar, consciente ou inconscientemente esta motivação, será a obtenção dos diferentes graus de êxito ou de fracasso.
Há num mapa muitos fatores que devem ser analisados para se que se tenha do ser humano uma visão mais holística, mais global. Não podemos, no entanto, nos esquecer de que a responsabilidade do que fazemos com nossas vidas pertence exclusivamente a nós mesmos e que temos o livre arbítrio para escolher se vamos conduzi-la, ou não, na direção da felicidade.

                                                      Maria Regina Martins de Assis                                                                                                                                   

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Participação Especial - Quinto Artigo


 As previsões e a Astrologia

A astrologia exerce sobre nós o fascínio do desconhecido e do mistério, quer admitamos ou não. Não há quem não saiba o seu signo de nascimento e suas características mais relevantes, mesmo os mais céticos e desconfiados de sua eficácia e confiabilidade. No entanto, o que se conhece sobre a astrologia dá margem a muitas distorções e fantasias que não beneficiam ninguém.  A maioria das pessoas conhece o que se lê nos jornais: alguns conselhos para autoajuda, a determinação de certos dias propícios para se fazerem negócios, a possibilidade do aparecimento de um relacionamento feliz e duradouro, ou ainda, o anúncio de acontecimentos perturbadores. Este conhecimento limitado da finalidade da astrologia  provoca duas atitudes: uma delas é que se procure a astrologia para previsões para o futuro de acontecimentos, de fatos concretos no mundo externo e a outra, diametralmente oposta, é o afastamento ressabiado de uma consulta astrológica, por medo de vir a saber de coisas tenebrosas que nos acontecerão.
Não é para previsões que se presta a astrologia. Ela é a mais antiga forma de conhecimento da psicologia do homem, de sua estrutura interna, da manifestação de sua personalidade individual e de como esta personalidade interage com o mundo, como se desenvolve nas diversas fases da vida, como se adapta aos acontecimentos e vai evoluindo, tornando-se mais consciente e, portanto, mais sábia.
Nessa interação com o mundo externo, ao longo da existência e ao mesmo tempo em que empreendemos nosso desenvolvimento social, emocional e mental, sentimos que nossa vida passa por fases: algumas vivemos com maior percepção, outras achamos tão naturais que nem prestamos atenção a elas e  outras ainda nem entendemos o que está nos acontecendo.
Estas fases fazem parte de um processo de evolução e desenvolvimento e são comuns a todos os homens. Ainda que por um lado sejam comuns a todos, por outro são originárias de campos individuais internos de força psíquica e resultam num comportamento no mundo externo de acordo com os potenciais, motivações e estrutura básica de que dispomos. Hoje se sabe que o que nos acontece no exterior é reflexo de nossos pensamentos, expectativas, maneiras de encarar a vida e é evidente que no decorrer da vida se produzam muitas adaptações e mudanças. No decorrer do tempo vamos crescendo em responsabilidade e consciência, temos mais necessidade de autoafirmação e independência e isto se reflete no mundo externo que nos dá as oportunidades para crescermos.
Todas essas fases da vida estão refletidas no mapa e podem ser reveladas pela Progressão da Idade. Para que possamos compreender melhor o que seja a progressão da idade, nada melhor do que citar alguns trechos do livro “O Relógio da Vida” de Bruno e Louise Huber. Então vejamos:
A progressão da idade é uma mecânica do tempo que está dentro do horóscopo – um tipo de relógio vital individual. Por meio dela podemos reconhecer onde estamos no momento, o melhor que podemos fazer em nossa situação presente, que problemas nos afetam agora e nos afetaram antes e o que nos sucederá, mas não como acontecimentos e sim como processos de evolução psicológica no transcurso cíclico de nossa vida” … “A progressão da idade indica processos psicológicos que têm lugar em nosso interior e que provocam acontecimentos na realidade: quer dizer, são as causas dos sintomas e das manifestações externas. Por isso, psicologicamente, os acontecimentos não são necessariamente relevantes, porque são só sintomas de um processo psíquico-mental”.
Não se trata evidentemente de fazer previsões dos fatos e  acontecimentos de nossa vida.
O que posso, então, aprender com os acontecimentos? Principalmente a fazer perguntas. Em vez de me fazer de vítima inocente e passivas diante do que me acontece, algumas coisas são importantes que eu tente compreender: minha responsabilidade em relação ao fato, a percepção da repetição de um padrão único de acontecimentos e atitudes (próprias e dos outros em relação a mim), o significado e propósito disso em minha vida e , principalmente, o que este fato pode me ensinar a respeito de mim mesmo(a).
Como disse no começo deste artigo, há fases da vida que são comuns a todos, às quais reagiremos de acordo com o nosso mundo interno, cada um a sua maneira. Ainda que as reações individuais, tais como se apresentam no mapa, devam ser examinadas também individualmente, as etapas comuns podem ser conhecidas para que possamos tirar delas o maior proveito possível.

                                                    Maria Regina Martins de Assis 
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Participação Especial - Quarto Artigo




Desconstruindo um Mapa Astrológico

O instrumento de trabalho da Astrologia é o mapa astrológico, uma ferramenta de diagnóstico das complexidades do comportamento, temperamento, desenvolvimento e evolução da personalidade humana. Um mapa astrológico mostra o nosso potencial de energia que deve ser desenvolvido e vivido da melhor maneira possível para que possamos cumprir nossa tarefa no mundo e assim sermos felizes. Esta energia distribui-se em cinco níveis:
O Centro - olhando-se o Mapa, de dentro para fora, no centro dele vemos um círculo que simboliza a nossa Alma, o eu pessoal e transpessoal, aquilo que me faz uma entidade única e, ao mesmo tempo, ligada ao Todo Universal. É o que nos faz Filhos de Deus e o que nos dá a consciência da Eternidade. Este Centro, este Eu interno é a projeção, a manifestação do Eu Superior, que utiliza a personalidade para expressar-se no mundo físico, é a Alma que  impulsiona a  personalidade a viver uma série de experiências no mundo externo para que possamos tomar consciência de partes desconhecidas de nós mesmos que precisam se tonar conscientes e integradas ao todo da personalidade. Este Eu interno, simbolizado pelo pequeno círculo no centro do Mapa Astrológico, organiza uma tarefa individual a ser cumprida. Esta tarefa vem expressa no segundo nível do Mapa: a estrutura de aspectos.
A Estrutura de Aspectos - são linhas coloridas que ligam os planetas entre si, formando figuras geométricas. O conjunto dessas linhas retrata as motivações básicas que correspondem ao propósito da Alma para esta vida atual, aquilo que viemos desenvolver. Elas são profundamente inconscientes porque costumamos estar desconectados do nosso Eu interno. Nossa tarefa no mundo é trazer para a consciência estas motivações, aquilo que, sendo realizado, vai fazer-nos felizes, sintonizados com o propósito da Alma.
Os planetas - formam o terceiro nível do Mapa. Eles constituem o conteúdo da psique, são símbolos das funções psíquicas. São dez planetas, cada um representando uma parte da totalidade psíquica: a capacidade de trocar informações (Mercúrio), de nos colocar em ação (Marte), o corpo físico, o princípio de realidade e mecanismos de defesa (Saturno), o princípio de identidade e consciência de si mesmo (Sol), a necessidade de contato e a natureza emocional (Lua) são alguns exemplos. Então, os planetas são o "instrumento através dos quais o ser humano faz contato com o mundo, percebe e experimenta o mundo, estabelecendo com ele uma troca vital e funcional"(1). No momento do nascimento, cada planeta se encontra situado num determinado signo. Os signos constituem o quarto nível do Mapa.
Os signos - são qualidades e temperamentos herdados, transmitidos geneticamente. Cada signo representa uma maneira específica de comportamento, um temperamento que condiciona a nossa atuação no mundo. Um mesmo planeta (uma função psíquica) vai se comportar de acordo com a qualidade do signo no qual esteja colocado. Mercúrio, a capacidade de comunicação, poderá ser loquaz em Aquário e cauteloso em Capricórnio. Os signos definem o que chamamos de os doze temperamentos ou tipos básicos da personalidade. São, portanto, nossa fonte de energia.
Do primeiro ao quarto nível (centro, aspectos, planetas e signos) o Mapa Astrológico descreve a configuração interna de cada um de nós, aquilo que nos pertence, aquilo que nos foi confiado para realizarmos um projeto específico de nossa Alma. Este projeto, como seres encarnados que somos, deve ser expresso no mundo. Só assim nos tornaremos conscientes de nós mesmos. O mundo, o meio externo a nós constitui o quinto nível do mapa, as casas.
As casas - representam o mundo, o meio ambiente, o campo de experiências, o espaço onde faremos a interação de nossas motivações internas com o mundo exterior. É nesse mundo que representaremos nossos papéis sociais, ou seja, o lugar onde procuraremos adequar nossa predisposição natural com o que o mundo nos pede. Neste intercâmbio entre o que está dentro e o que está fora, acontece um mútuo enriquecimento. Nossa atuação no meio sempre causa reação. Do mesmo modo que o mundo desperta em nós a consciência de quem somos, nossa atuação nele o torna diferente.
Este movimento de dentro para fora e de fora para dentro é que torna a Vida tão interessante! Esta troca de experiências com o mundo se dá nas mais diversas etapas do desenvolvimento humano, uma vez que precisamos da interação com o meio a fim de realizarmos a principal tarefa da nossa encarnação: evoluir, adquirir consciência de nós mesmos, de nossas potencialidades e de nossa tarefa no mundo.                                                                                         
1) Bruno e Louise Huber – Casas Astrológicas

                                           Maria Regina Martins de Assis 


terça-feira, 26 de junho de 2012

Participação Especial - Terceiro Artigo


A PSICOLOGIA  ASTROLÓGICA

A observação dos astros acontece muito cedo na Humanidade, nas primeiras ci­vilizações agrícolas e veio da necessidade de estabelecer um calendário que orientas­se o plantio. Daí nasceram tanto a Astronomia como a Astrologia. O que seja a Astro­nomia é do conhecimento de todos. Já para a Astrologia, poderíamos ter tantas defini­ções quantas forem as pessoas a quem se perguntasse.
A Astrologia, como nós a consideramos, é a compreensão da correspondência que existe entre o Homem (o Microcosmo) e o Universo (o Macrocosmo). Ela se ser­ve de uma linguagem simbólica e de uma visão geocêntrica para indicar uma realida­de interna, subjetiva, psicológica.
A Astrologia Psicológica nasceu depois do desenvolvimento da Psicologia, a par­tir de Freud. Deixou, então, de ser preditiva e passou a ter uma postura mais voltada para a compreensão da psique humana. A partir de 1930 apareceram diversos autores, tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra, que fizeram a união dos princípios tra­dicionais da Astrologia com as descobertas da Psicologia e divulgaram as novas ideias astrológicas para o mundo.
Enquanto isso, Bruno e Louise Huber, um casal suíço, ao trabalhar com o psi­quiatra italiano Roberto Assagioli, perceberam que havia uma estreita relação entre as duas disciplinas, a Astrologia e a Psicologia. Os Huber, então, confrontando os en­sinamentos astrológicos até então conhecidos na Europa e mesmo aqueles dos antigos sumérios, gregos e romanos com os princípios básicos da Psicologia, desenvolveram um método novo e o experimentaram por mais de trinta e cinco anos em consultório, pois, além de astrólogos, também eram psicólogos. Entretanto, não se trata agora de transpor para a Astrologia os conceitos das várias linhas de Psicologia, mas de desen­volver um método próprio de compreensão da personalidade humana a partir do dese­nho que se forma no firmamento na hora do nascimento. Desse modo, não dizemos que fazemos Astrologia com um enfoque psicológico, mas que trabalhamos com Psi­cologia Astrológica, pois procuramos entender como se organiza a psique do indiví­duo refletida nos símbolos apresentados no mapa astrológico.
Apesar de usar a mesma linguagem simbólica da astrologia tradicional, o Mé­todo Huber está estreitamente vinculado a dois conceitos comuns à Psicossíntese, às filosofias orientais e ao ensinamentos da Escola Arcana:

1º) a ideia da existência de um Centro, um Self ou Eu Superior;

2º) a integração dos três níveis da personalidade, isto é, o físico, o mental e o  emocional em torno desse Centro, que é a nossa dimensão espiritual. É por meio da personalidade que esse Centro se manifesta no mundo. Ainda que a personalidade seja imperfeita e sujeita à evolução, esse Centro, como a manifestação do Divino em nós, é sábio e não pode ser atingido pelos fluxos emocionais ou mentais próprios da personalidade. É por essa razão que nos Mapas, segundo o Método Huber, o Centro não é cortado por nenhuma oposição. É a partir desse Centro que tudo acontece. É ele que ordena, e coordena, as experiências que devemos viver para aprender, adquirir consciência e assim evoluir.

Entretanto, para que possamos integrar a nossa personalidade em torno de um Centro ou Eu Superior, é necessário que tenhamos consciência não só dos potenciais que nos ajudam a fazer essa conexão, como das barreiras ou fragilidades que a difi­cultam. A Astrologia pode ajudar, e muito, nesse processo de autoconhecimento.


Maria Regina Martins de Assis 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Participação Especial - Segundo Artigo


A Astrologia como caminho pessoal e espiritual

Todos estamos familiarizados com a linguagem astrológica: zodíaco, signos, ascendente, in­fluências planetárias. Mesmo os que duvidam, meio que na brincadeira, examinam curiosos os ho­róscopos de jornal e revistas. Outros questionam, apresentando a razão de sua perplexidade: “Fula­no é de Touro como eu e somos totalmente diferentes. Onde está o erro?” Mas ninguém é indife­rente, se o assunto é Astrologia. Entre prós e contras, o que falta é um mergulhar neste conhecimen­to tão antigo e sempre renovado, ampliado, aprofundado que acompanha os passos da evolução  hu­mana, rumo ao despertar da consciência de quem ela é, inserida em um cosmo infinito do qual faz parte.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Participação Especial

   Estou muito feliz e honrada em contar a vocês que teremos no blog uma participação muito especial  da astróloga Regina com uma coluna sobre o método Huber.
  Maria Regina Martins de Assis é diplomada pela Escuela Huber (http://www.escuelahuber.org) localizada em Barcelona na Espanha, o método é uma fonte para o auto conhecimento por ser uma astrologia  psicológica.
    Confiram seu primeiro artigo -


 Astrologia - Crer ou não crer?

Esta não é a questão. Ao contrário de que muitos pensam, a Astrologia não é objeto de fé, de crença ou de um supersticioso acercamento. Ela não pode prever fatos concretos do futuro,  mo­mentos auspiciosos e propícios para um cliente determinado ou acontecimentos mundiais, ou ainda dar respostas prontas para as nossas indecisões, descobrir nosso destino e o que se deve fazer.